Innove entrevista Milene Ferrazza


Milene é psicóloga, com 20 anos de experiência em atuação com grupos e coordena projetos de prevenção e combate ao bullying no Brasil e nos EUA. É co-autora do livro “Bullying: uma brincadeira que não tem graça!”. Esteve em 2012 no Brasil e a convite do Instituto Innove ministrou Workshop sobre como trabalhar para prevenção e combate ao bullying.

 
Milene, na sua palestra no Innove, você comentou que um dos maiores erros cometidos pelas escolas é tentar resolver o problema do bullying isoladamente, chamando apenas os envolvidos diretamente no episódio para conversar. Você finalizou a frase dizendo que "o que acontece no grupo, deve ser resolvido no grupo". Como isso pode ser feito pelas escolas?

É possível motivar para mudanças quando existe a sensibilização do grupo e isso é possível quando existe a oportunidade para a aproximação, para se conhecer o outro. Quando existe aproximação, podemos entender o outro e é possível haver compaixão. A compaixão o sentimento capaz de motivar para transformações. É o que nos permite olhar o outro de forma diferente. As escolas e universidades brasileiras têm uma vantagem enorme de poder ter todos estes jovens juntos todos os dias - esta é uma oportunidade incrível para se promover o crescimento do grupo em si e de cada indivíduo. A prática do bullying é um comportamento que traz consequências muito negativas para todos os envolvidos - administradores, educadores, pedagogos, pais, alunos - por isso a solução também deve envolver todo mundo. As escolas precisam começar a encontrar um espaço para o diálogo aberto e franco entre seus alunos e administradores. Em seis horas, com as oficinas do meu programa, por exemplo, é possível transformar o ambiente escolar. Professores podem usar 15 min da hora de sua aula para permitir que seus alunos se conheçam melhor através de atividades simples e prazerosas que promovem a união da sala e a inclusão de todos.
 
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